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A Geração que Esqueceu de Usar as Mãos: Por que Perdemos Habilidades Tão Essenciais?

A Geração que Esqueceu de Usar as Mãos: Por que Perdemos Habilidades Tão Essenciais?

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Você já parou para pensar em como perdemos a habilidade de fazer coisas com as próprias mãos? Parece que, a cada dia, dependemos mais de comprar tudo pronto e, aos poucos, esquecemos como executar tarefas que antes eram comuns. Como dizia meu avô, “quem não sabe fazer, compra”. O problema é que entramos em um círculo vicioso: quanto menos fazemos, menos sabemos fazer.

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A Desconexão com o Mundo Real

É impressionante a quantidade de saberes que deixamos para trás. Hoje, muitas pessoas não sabem mais preparar um remédio caseiro, identificar uma planta medicinal no campo ou, o mais básico de tudo, plantar o próprio alimento. Quantas ervas curativas crescem ao nosso redor e simplesmente não as reconhecemos mais?

Essa desconexão vai além. Há quem não saiba de que lado o sol nasce ou se põe. O que aconteceu conosco? Estamos nos afastando da natureza, perdendo o contato com seus ritmos e processos. E, com isso, perdemos também uma parte fundamental de nós mesmos.

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Fazer com as Mãos é Alimento para a Alma

Trabalhar com as mãos é muito mais do que uma simples tarefa; é uma expressão do nosso corpo e da nossa alma. É urgente resgatar essa capacidade, não importa se você tem dinheiro para comprar o que precisa. A questão não é só financeira, mas sim cognitiva. Estamos perdendo a capacidade de resolver problemas simples.

Chegamos a um ponto em que, se um pneu fura, a pessoa entra em pânico. A ideia de pegar um macaco e afrouxar um parafuso parece um desafio intransponível. Por quê? Porque criamos um bloqueio mental contra o “fazer”.

Essa falta de habilidade se estende à nossa saúde. Já não entendemos nosso alimento, não o plantamos e não temos ideia de como ele pode ser nossa principal fonte de cura. Afinal, pela boca entram tanto a doença quanto a saúde, mas parece que esquecemos como fazer as escolhas certas.

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O Contraste com o Passado e a Armadilha do Futuro

Nossos antepassados, com toda a sua sabedoria prática, construíram o mundo em que vivemos hoje. Eles sabiam fazer uma infinidade de coisas. A pergunta que fica é: como nós vamos levar esse mundo adiante se esquecemos o básico?

Para piorar, vivemos na era da obsolescência programada. A indústria cria produtos feitos para não durar, para que precisemos comprar de novo e de novo. Antigamente, as coisas eram feitas para durar gerações. Duas grandes empresas de tratores, por exemplo, competiam para ver quem fabricava o modelo mais resistente. Hoje, elas competem para ver quem vende mais.

Como podemos construir um futuro saudável se aplicamos essa lógica descartável à nossa comida, nossa medicina, nossos móveis e tudo ao nosso redor?

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Um Alerta para a Nossa Geração

Os sinais desse declínio estão por toda parte. Nos Estados Unidos, fala-se que apenas dois em cada dez jovens estão aptos para o serviço militar, pois os outros oito não têm capacidade física, motora ou cognitiva para tarefas básicas. Nossos jovens estão perdendo energia, força e a capacidade de interpretar o mundo ao seu redor.

A demência se torna cada vez mais comum, e nossa capacidade de focar, entender um texto ou simplesmente observar a natureza diminui a cada dia.

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Nunca é Tarde para Recomeçar

A boa notícia é que podemos quebrar esse padrão. Para isso, precisamos de informação e, principalmente, da atitude de começar a fazer.

Aprender a afiar uma ferramenta, cortar uma madeira, montar uma horta, preparar um chá que cura… Essas coisas são vitais. Fazer algo com as mãos, por mais simples que seja, abre a nossa mente e nos dá uma sensação de realização indescritível no final do dia.

Precisamos estar sempre aprendendo, sempre criando. Isso não é apenas um passatempo, é uma necessidade para mantermos nossa mente ativa e nosso espírito vivo.

Se você sente esse chamado, acompanhe a gente por aqui. Estamos sempre compartilhando informações sobre plantio orgânico, bioconstrução, permacultura e como ter uma vida mais plena e conectada com a terra.

Vamos juntos resgatar esse saber!

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Após uma vida completamente urbana, eu meu esposo e meus quatro filhos (ainda pequenos) decidimos mudar radicalmente: largar tudo e morar no campo. Quero aqui compartilhar um pouco de minhas experiências, aprendizados e novas paixões!

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